Nos últimos dias, um episódio curioso chamou a atenção nas redes sociais de um perfil alinhado com Luciano de Menininha, pré-candidato pelo Partido Progressista (PP) em Propriá. A publicação gerou questionamentos acerca da coerência entre a narrativa que Luciano tem adotado em sua pré-campanha e suas atitudes recentes.
Luciano, que busca retornar ao comando da prefeitura, tem se destacado nas redes sociais com críticas contundentes à gestão atual de Dr. Valberto, do PSD, afirmando repetidamente que pouco ou nada foi feito durante os quatro anos de administração. Contudo, apesar de sua retórica forte, muitas das críticas de Luciano carecem de propostas claras, sendo frequentemente percebidas como vazias.
O que surpreende é o fato de Luciano de Menininha, mesmo diante de sua narrativa acusatória, ter acionado judicialmente a atual gestão, acusando-a de divulgar obras e serviços de forma ilegal, contrariando, segundo ele, a legislação eleitoral.
Esse movimento levanta uma questão central: se a gestão de Dr. Valberto realmente não fez nada, como afirma Luciano, por que então ele se sentiria incomodado ao ponto de acionar a justiça contra a divulgação de tais obras?
Esse aparente paradoxo coloca em xeque a credibilidade do discurso do pré-candidato do PP. Se a atual administração é tão ineficaz como ele alega, não haveria motivos para preocupação com a divulgação de obras, uma vez que, segundo a narrativa de Luciano, essas obras simplesmente não existiriam ou seriam irrelevantes. Esse comportamento contraditório gera dúvidas sobre onde realmente reside a verdade: estaria Luciano de Menininha apontando falhas reais ou estaria se valendo de fake news para enfraquecer a atual gestão?
A atitude de Luciano também sugere uma estratégia de campanha baseada mais em atacar o adversário do que em apresentar propostas concretas para o município. O eleitor de Propriá, atento a essas movimentações, começa a questionar se o pré-candidato do PP está realmente comprometido com o desenvolvimento da cidade ou se suas ações são apenas um jogo político para desestabilizar seus oponentes.
Essa contradição entre discurso e ação pode acabar prejudicando a imagem de Luciano de Menininha, levantando dúvidas sobre a seriedade e a autenticidade de sua candidatura.
Afinal, o que os cidadãos de Propriá realmente precisam é de propostas sólidas e de um candidato que apresente soluções concretas, e não de uma campanha que se apoia em críticas vazias e em táticas duvidosas.
Com a proximidade das eleições, fica a pergunta: até que ponto Luciano de Menininha está disposto a ir para alcançar seus objetivos políticos, e qual será o impacto dessa estratégia em sua relação com o eleitorado?