As marcas de uma certidão que não merece festa

O cenário político de Propriá se viu recentemente a publicação de um vídeo nas redes sociais do pré-candidato a prefeito Luciano de Menininha, representante do Partido Progressista. Neste vídeo, Luciano exibiu orgulhosamente uma certidão eleitoral, sinalizando sua elegibilidade para concorrer ao cargo máximo da cidade.

Contudo, por trás dessa aparente celebração, há uma história sombria que não pode ser ignorada.

Poucos dias atrás, Luciano de Menininha estava impossibilitado de obter tal certidão devido a uma condenação pela Lei Maria da Penha. O motivo? Uma agressão violenta contra sua própria irmã, que bravamente denunciou o comportamento abusivo do pré-candidato.

Esse episódio chocante deixou marcas profundas não apenas na vítima, mas também na comunidade que agora testemunha sua candidatura.

Enquanto Luciano pode celebrar sua elegibilidade atual, é crucial lembrar que não há certidão que possa apagar as cicatrizes emocionais e físicas deixadas por suas ações.

A Lei Maria da Penha existe para proteger as vítimas de violência doméstica e garantir que agressores enfrentem as consequências de seus atos. É inaceitável que alguém que tenha cometido tais atrocidades possa aspirar a liderar uma comunidade.

Portanto, enquanto os holofotes políticos se voltam para Luciano de Menininha e sua busca pelo cargo de prefeito, é essencial que a população mantenha-se vigilante e não esqueça das verdadeiras vítimas por trás das aparências eleitorais. A justiça deve prevalecer, não apenas nas urnas, mas também na proteção dos direitos humanos e na punição dos agressores

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